2ª Via de boleto (16) 3761-8600

Julho Amarelo e o combate às hepatites virais.


Julho Amarelo e o combate às hepatites virais.

Saiba mais sobre a doença e entenda porque a prevenção é tão importante.

A Unimed apoia mais uma iniciativa a favor da saúde: o Julho Amarelo. Esse é o mês de combate às hepatites virais, um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo.

Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, existem 400 milhões de pessoas infectadas pelos vírus B e C, em todo o mundo, número 10 vezes maior que o dos portadores do vírus HIV.

A hepatite é a inflamação do fígado, que pode evoluir e causar danos mais graves ao órgão, como cirrose ou câncer. A evolução é comum, já que a hepatite é uma doença silenciosa e muitas vezes não apresenta sintomas. Isso também aumenta os riscos de transmissão da doença, já que a falta de sintomas dificulta o diagnóstico e tratamento.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, em que esse último é mais frequente na África e na Ásia.


Transmissão:
- Contágio fecal-oral:
condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E).
- Transmissão sanguínea: se praticou sexo desprotegido ou compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D).
- Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B, C e D).

Prevenção:
- Higienizar muito bem os alimentos.
- Lavar bem as mãos, especialmente após usar o banheiro e antes das refeições ou preparo dos alimentos.
- Não compartilhar escova de dentes.
- Usar preservativo.

- Não compartilhar lâminas de barbear, alicates, agulhas ou outros objetos cortantes ou perfurantes.
- Fazer testes de sangue esporadicamente.
- Vacinar-se (hepatites A e B).


Sintomas:
A doença muitas vezes é assintomática, ou os sintomas não chamam a atenção. Quando se manifestam, são parecidos para todos os vírus:
- Náuseas.
- Vômitos.

- Mal-estar e fadiga.
- Febre.
- Perda de apetite.
- Dores abdominais.
- Urina escura.
- Fezes claras.
- Icterícia (cor amarelada na pele).
- Barrida d’água e confusão mental (hepatite C, no estágio mais avançado).


Tratamento:
Hepatite A:
não existe tratamento específico contra a hepatite A. É o médico que indicará o tratamento mais adequado, de acordo com a saúde do paciente.
A doença é totalmente curável, quando o portador segue corretamente todas as recomendações médicas.

Hepatite B: na maioria dos casos, o tratamento da hepatite B aguda tem como objetivo aliviar os sintomas e afastar o risco de complicações. Siga à risca as recomendações médicas.
A maioria dos pacientes elimina o vírus e evolui para a cura definitiva. Em menos de 5% dos casos, o vírus persiste no organismo e a doença torna-se crônica.

Hepatite C: é a forma mais grave da doença e cerca de 80% das pessoas infectadas desenvolvem a forma crônica, que pode levar a lesões no fígado, como a cirrose e o câncer hepático. Como na grande maioria dos casos não apresenta sintomas na fase aguda, a pessoa acaba convivendo com a doença durante anos, sem procurar tratamento médico.
Mas, a hepatite C é uma das poucas enfermidades crônicas que pode ser curada. Quando não é possível, o tratamento busca conter a progressão da doença e evitar as complicações.
Se a cirrose não estiver instalada, as chances de eliminar totalmente o vírus estão entre 30 e 70%. Um médico hepatologista vai indicar o tratamento adequado, que pode levar de 6 meses a 1 anos e é feito com medicamentos orais e injetáveis.
De acordo com o Ministério da Saúde, milhões de brasileiros são portadores dos vírus B e C e não têm conhecimento. Entendeu a importância da prevenção?
Previna-se, vacine-se, faça o teste!




Home
Notícias